Com consciência de desgaste, elenco do Palmeiras celebra qualidade.


“Cara, é complicado para o treinador olhar para os lados, só ver qualidade e poder escolher apenas 11. É uma dor de cabeça para o Marcelo Oliveira.” O comentário acima foi feito pelo zagueiro Leandro Almeida para o meia Régis durante um dos períodos de concentração nesta pré-temporada. O elenco do Palmeiras exalta sua condição técnica e fala até em consciência de desgaste para apostar em um ano de sucesso.

“Não é à toa que o Palmeiras montou um grupo muito forte. Todos precisam ter consciência de que não tem como atuar em todos os jogos. Alguns serão poupados e o ponto positivo é que se respeita a opinião do Marcelo. Todos aqui têm a cabeça boa”, falou Rafael Marques.

A disputa interna ocorreu fortemente até para a escolha dos 28 inscritos no Paulista. O Verdão já definiu 25 nomes, tem duas vagas certas para Moisés e Rafael Marques, que ainda precisam regularizar a documentação, e a sobra ficará entre os volantes Gabriel, em estágio final de recondicionamento físico após operar o joelho esquerdo em agosto, e Rodrigo, em recuperação de torção no tornozelo direito. São pouco cotados, por exemplo, nomes como o dos meias Cleiton Xavier e Fellype Gabriel, que convivem com seguidos problemas físicos.

Na Libertadores, é possível inscrever 30 atletas. Mas a briga será grande para definir titulares. Dos oito reforços contratados, apenas o zagueiro Edu Dracena – vetado para as próximas semanas por lesão na panturrilha direita – está garantido até agora, teoricamente, no time principal. O goleiro Vagner, o zagueiro Roger Carvalho, os volantes Rodrigo e Jean, os meias Moisés e Régis e o atacante Erik iniciam a temporada como opção entre os suplentes.

“Sempre falei que não existe titularidade no Palmeiras, sim um grupo forte e competitivo. Precisamos matar um leão por dia porque a competitividade aqui dentro é muito grande, com uma camisa de nome muito grande no futebol mundial. Todos terão chances e precisam estar preparados, porque o Marcelo vai colocar o melhor do momento”, comentou Rafael Marques.

A aposta é no bom ambiente do grupo. “É gostoso, uma briga boa. Você olha para o companheiro do lado e vê qualidade. Além disso, quando eu soube que ia jogar no Uruguai, por exemplo, o Vitor Hugo veio me desejar boa sorte e dar confiança para agarrar a oportunidade. Palavras positivas como essas, mesmo na luta por uma vaga, incentiva. É muito bom”, relatou Leandro Almeida.
Fonte: Gazeta Esportiva

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