Atento à disciplina, técnico do Verdão tirou 'amarelados' em 41% dos jogos.


O palmeirense acostumou-se a ver a seguinte cena: um jogador que leva cartão amarelo ser substituído por Marcelo Oliveira, mesmo com boa atuação. Desde os tempos de Coritiba, o técnico tem grande preocupação com a disciplina de seu time e faz do Verdão o quinto time menos advertido no Paulista. O problema é que em 20 de seus 48 jogos no clube (41% das partidas) , ao menos um jogador com amarelo foi substituído por ele.

Em 2016 isto já aconteceu três vezes: contra o Nacional (URU), Allione entrou no lugar de Robinho, também amarelado e substituído contra o Oeste, enquanto Matheus Sales deu a vaga para Gabriel Jesus no sábado, contra o Santos.

– Não sei se foi pelo cartão (que Marcelo o tirou), mas é opção dele. Era um jogo perigoso, poderia fazer uma falta e ser expulso, é uma coisa que ele tirou. É normal, colocou o Gabriel (Jesus) porque precisava fazer o gol – disse Matheus Sales.

Marcelo, de fato, toma um cuidado extra com cartões. Para o treinador, “um time bem postado não precisa fazer faltas para cartão nem entrar em conflitos”. Já nos tempos de Coritiba o técnico mostrava esta preocupação em evitar expulsões, uma característica que o acompanhou no Cruzeiro e agora no Palmeiras.

Os jogadores de defesa são os que mais costumam sair da equipe por conta dos cartões amarelos, mas até Dudu chegou a ser substituído no segundo tempo de um Dérbi e contra a Ponte Preta para evitar o vermelho.

Ainda que este temor de sofrer com expulsões faça com que algumas das saídas de jogadores amarelados sejam discutíveis, o time de Marcelo recebe poucos vermelhos. Desde sua chegada, em junho de 2015, o time teve só cinco expulsos, sendo três por discussões, e não por conta de um segundo amarelo.

AS EXPULSÕES

Inter: Leandro Almeida levou dois amarelos em faltas evitáveis, segundo Marcelo. A expulsão aconteceu no primeiro minuto do segundo tempo.

Santos (I): Cristaldo entrou durante a derrota para o Santos na Vila e deu uma cotovelada em Gustavo Henrique. Churry disse que foi provocado.

Atlético-PR: O árbitro Dewson Freitas da Silva expulsou Jackson por uma cotovelada. Depois, o criticado árbitro tirou Robinho do jogo por ofensa.

Santos (II): No fim da primeira final da Copa do Brasil, Lucas se envolveu em uma confusão com Lucas Lima e foi expulso. Ele reclamou de agressão.
Fonte: Lancenet!

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