Palmeiras nega turbulência criada por alterações de Marcelo Oliveira.

O Palmeiras já realizou cinco jogos oficiais na temporada e só venceu o primeiro, na estreia no Campeonato Paulista, contra o Botafogo, em Ribeirão Preto. Além do problema pela falta de resultados, o time ainda chama atenção pelas fisionomias nada amistosas de quem é substituído. Mas o elenco garante que a turbulência é, no máximo, uma impressão.

“Isso não existe. Sempre temos muita cobrança dentro da gente de querer sempre ajudar, da melhor maneira possível. Acredito que foi isso”, contou o atacante Erik, que virou titular nessa terça-feira, em empate no Uruguai diante do River Plate local, entrando no lugar de Gabriel Jesus.

No sábado, quando o Verdão atuou praticamente só com reservas, Rafael Marques não gostou de ser sacado e admitiu a insatisfação, mas ressaltando que respeita Marcelo Oliveira. Nessa terça-feira, Barrios também deu sinais de reprovação ao deixar o gramado e Robinho, um dos principais nomes do time em 2015, virou reserva para que Thiago Santos, Jean e Arouca formassem um trio de volantes.

“O Marcelo sabe o que é melhor para o time. Sou um profissional que respeito e faço o meu trabalho. Respeito quem entrou. O futebol é assim mesmo: se você vacilar, sai da equipe. O Thiago entrou e foi bem. Agora, vou trabalhar para voltar a ser titular”, comentou Robinho, sem criar polêmica, assim como seus colegas.

“Não tem nada disso. Estão querendo plantar uma coisa que não existe lá dentro. Temos um elenco muito bom, todos se gostam e se tratam normalmente”, avisou Thiago Santos, titular nos dois primeiros jogos do Paulista e que só soube que iniciaria entre os 11 na estreia da Libertadores durante treino fechado para a imprensa, na segunda-feira.

“Tem jogo que ele opta por um, depois por outro. Eu mesmo comecei, depois saí. É normal. Ficar chateado é normal porque todo mundo quer estar jogando, mas estamos sempre nos apoiando, ninguém está reclamando. Isso não tem nada a ver, não”, reforçou o volante.

Fonte: Gazeta Esportiva