Fã de Luís Pereira, Edu Dracena já pensa em primeiro título no Verdão.


Contratado para ser uma liderança no Palmeiras, Edu Dracena já se sente à vontade mesmo tendo pouco menos de um mês no clube. Neste sábado, ele faz seu segundo jogo pelo Alviverde, às 23h15 (de Brasília), contra o Nacional (URU), valendo o título do quadrangular que o Verdão disputa no Uruguai. Começar um ano tomado por tanta expectativa com uma taça, mesmo que de um torneio amistoso, é a meta do camisa 3, fã de Luís Pereira, ídolo do Verdão.

Um dos maiores zagueiros da história do Palmeiras, Luís Pereira jogou na histórica Segunda Academia, equipe alviverde dos anos 70, e Dracena ouviu falar muito do ex-jogador, graças ao seu pai.

– O meu pai sempre comentou comigo de alguma semelhança em termos de sair jogando, de ser capitão, também. Eu procurei pesquisar alguns jogos dele e vi que o Luís é um cara sensacional, que marcou época no futebol. Quem sabe um dia eu possa conhecê-lo pessoalmente – disse Edu Dracena, ao LANCE!.

– A gente tem que se espelhar em caras vitoriosos, que marcaram época e história no futebol mundial. É um exemplo que eu tenho a seguir. Lógico que estou muito aquém do que ele jogou, mas espero fazer por onde vestindo a camisa do Palmeiras, jogar e conquistar o que ele conquistou aqui – completou.

Dracena decidiu no fim do ano deixar o Corinthians, clube pelo qual foi campeão brasileiro na reserva, para chegar ao Palmeiras sonhando em ganhar a Libertadores e o Mundial como um dos alicerces do time. Sentir-se importante mais uma vez foi um dos motivos que o fizeram acertar com o arquirrival alvinegro. No elenco de Marcelo Oliveira, o camisa 3 sente-se valorizado como já não se sentia no grupo de Tite.

– Com certeza, quando você se sente importante, de que pode ajudar, e eu acho que principalmente para mim, que já estou com 34 anos, é fundamental para ter a moral do treinador, a confiança das pessoas. Isto reflete em campo quando ele entra em campo e sabe que o respaldo é grande por trás. Estou muito contente e espero retribuir a confiança – completou o jogador.

Para começar a corresponder, Dracena quer de cara o título da Copa Antel, o torneio amistoso que o Palmeiras disputa em Montevidéu. Fazer a final contra um rival de grupo da Libertadores só aumenta sua motivação para isto.

– A gente tem de se acostumar a ganhar. O ano promete e nada melhor do que já conquistar um título para dar sequência ao trabalho.

CONFIRA UM BATE-BOLA COM MARCELO OLIVEIRA:

Como tem sido as primeiras semanas no Palmeiras?
Está sendo bem legal, feliz mesmo de fazer parte da família Palmeiras. Estamos construindo uma família. Os que já ficaram no ano passado e os que chegaram estão se dando bem e isto é importante para que a gente se entrose o mais rápido possível. 

Já está à vontade com o elenco?
Eu no dia a dia estou me esforçando bastante para conversar, entrosar. Eu gosto de sempre conversar, orientar em campo, e estou procurando fazer isto aqui no Palmeiras. Pessoal está muito bem em termos de aceitação e acho que isto é o mais válido: você saber escutar. Não só você achar que é o experiente e não precisa aprender. Eu estou aprendendo muito a cada dia também, e isto faz com que a gente se una para fazer um Palmeiras forte.

Como você ajudará no desenvolvimento de Vitor Hugo?
Espero ajudar da melhor forma possível, como ajudei a todos que trabalhar do meu lado. É um garoto com um talento muito grande, já mostrou isto no Palmeiras. Espero ajudar dando toques, mas o mais importante é cada um saber de sua importância ao time. Isto faz uma diferença em uma competição como a Libertadores quando você entra para ganhar, não só para disputar.

O que significa para você jogar no clube de um ídolo?
Ele (Luís Pereira) tem uma história no futebol mundial, e eu estou começando minha história agora no Palmeiras. Espero que seja tão bonita como foi a dele, de ganhar títulos. Não é só passar, é deixar sua marca, ganhar títulos. Temos tudo para ter um ano promissor pela qualidade do time, o entusiasmo dos jogadores.

Os jogadores têm falado muito em Mundial. É a meta de vocês?
Para ir ao Mundial, tem de ganhar a Libertadores, não tem como. Por isso estamos trilhando um caminho de sucesso, sabemos que não será fácil, haja visto o grupo do Palmeiras, mas estamos nos preparando bem, com o Marcelo, os jogadores, e esperamos fazer uma grande Libertadores.

Temeu pela recepção da torcida do Palmeiras por chegar do rival?
Não me preocupo com isto, não. Sou profissional, nunca desrespeitei nenhum clube, e isto gera o respeito natural dos adversários. Fui muito bem recebido pela torcida do Palmeiras, mesmo que tenha jogado no Corinthians, muito tempo no Santos, que são rivais. É corresponder à expectativa que criou minha contratação em campo, ajudando como for necessário.
 Fonte: Lancenet!

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