De fora, Gabriel aprova cobrança da torcida e destaca união do grupo.


Torcedor assíduo do Verdão nos últimos seis meses, tempo que está de fora dos campos por conta de uma grave lesão no joelho esquerdo, Gabriel confia que o grupo manterá o bom rendimento com o qual terminou 2015, ano coroado com o título da Copa do Brasil. Para isso, defende que duas coisas são fundamentais: a cobrança da torcida e a união dos atletas.

Após negar, por diversas vezes, que a queda de rendimento na reta final do último Brasileirão esteve ligada a sua ausência no time, hipótese ventilada por grande parte da torcida e imprensa, Gabriel se mostrou incomodado com os vacilos no setor defensivo que voltaram a acontecer no empate contra o São Bento, pelo Paulistão.

Inscrito no Estadual apesar de ainda não ter disputado um amistoso nesta temporada, o volante crê que a cobrança da torcida serve como chamado de atenção. “Normalmente a torcida vai cobrar. E tem que cobrar mesmo, porque o Palmeiras tá ali para vencer”, disse o camisa 18, que se vê quase 100% fisicamente para retomar a rotina normal de trabalho.

Com grande parte da base mantida para 2016, diferentemente do que aconteceu no ano anterior, o elenco é uma das grandes esperanças de Gabriel para manter o bom ambiente e o ritmo de trabalho. Sem temer a concorrência no meio-campo, o volante – titular absoluto da posição antes de sua lesão – se sente abraçado pelo grupo.

“Daqui a pouco o Marcelo vai ter todas as peças na mão dele para definir quem joga. Estou muito feliz de estar podendo voltar. O grupo tem um carinho muito grande por mim, é uma disputa muito saudável”, falou o jogador em coletiva na última sexta.

A importância do grupo também foi destacada quando o volante comentou sobre Leandro Almeida, zagueiro do elenco que falhou de forma grotesca no empate contra o São Bento, na última rodada do Paulistão. Vaiado pela torcida toda vez que tocava na bola, o defensor parece ter total respaldo dos atletas.

“O grupo adora o Leandro. Não foi ele que empatou o jogo e sim o Palmeiras. Tratamos ele da melhor maneira possível, é um jogador que ainda vai nos ajudar muito. O grupo o abraçou e está com ele. Mas não só com ele. Estamos unidos no grupo como um todo”, declarou.
Fonte: Gazeta Esportiva

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