7 desafios do Palmeiras após o 'sufoco' na Libertadores.


O Palmeiras melhorou sua condição na Libertadores, agora com quatro pontos em seu grupo, condição que deixal o clube com sua classificação encaminhada depois de duas partidas. Ocorre que o time mostrou os mesmo problemas de apresentações passadas, e na opinião de muitos torcedores, piorou. O próprio técnico Marcelo Oliveira disse que a pressão vai continuar.

O segundo tempo da partida desta quinta contra o Rosario Central foi o pior da temporada. O Palmeiras esteve muito longe de se impor dentro de sua casa, com 36 mil torcedores dando força. O caminho ainda é árduo. O Estadão levanta 7 desafios para a sequência do ano.

1

Arrumar o meio de campo é primordial, e isso nada tem a ver com o fato de escalar mais volantes ou mais meias- armadores. O Palmeiras não tem jogador que fique com a bola, que saiba dadenciar o jogo, que segure o time rival no seu campo de defesa. A fraca apresentação contra o Rosario, apesar da vitória de 2 a 0, começou neste setor. O Palmeiras teve 34% de posse de bola. É fundo do poço para qualquer mandante. Então, o elenco tem de partir desses 34% e melhorar sua condição.

2

Gabriel Jesus geralmente deixa o campo de língua de fora, mas não porque foi perigoso no ataque. O jogador tem se afastado do gol porque tem a missão de ajudar a marcar pelo lado esquerdo, onde está Zé Roberto e no setor em que deveria ter um volante e não o garoto-revelação do clube no ano passado. Gabriel fica neste 'vai e vem' e acaba se prejudicando. Deveria ser mais atacante do que marcador.

3

Os chutões da defesa para o ataque ainda não abandonaram o time. O fato é que a jogada acaba sendo uma saída para a fraca atuação do meio de campo. Com os jogadores mantidos pelo técnico Marcelo Oliveira no meio, é quase impossível a equipe sair jogando. Falta qualidade e o perde e ganha de bola é enorme, com muitos erros de passes. O Palmeiras só pode sair jogando quando tiver segurança para isso. Não tem ainda.

4

Alguns jogadores estão devendo futebol. Há uma lista. Lucas, por exemplo, é um deles. Não é de hoje que o lateral-direito abusa do direito de errar passes e ser 'improdutivo'. Ele marca mal e não tem mais fôlego para chegar à linha de fundo. Joga do meio para trás. Nem cruzamentos, que era seu forte, ele está acertando. Zé Roberto, apesar de toda sua experiência, anda cansando no fim dos jogos. Contra a Ferroviário, ele comprometeu. Deveria ter marcado o rival e não marcou. O time sofreu gol.

5

Marcelo Oliveira ganhou sobrevida no cargo - ele seria demitido caso o Palmeiras perdesse o jogo, de acordo com pessoas ligadas à presidência do clube. Mesmo assim, terá de rever conceitos e fazer este time jogar de uma vez por todas. O Palmeiras contra o Rosario se afundou em sua defesa e de lá só saiu para fazer o segundo gol, no finalzinho da partida, quando o rival argentino já havia baixado a guarda, perdido pênalti e cansado de atacar. Marcelo precisa encontrar comandos para liderar o elenco. 

6

Os médicos do Palmeiras precisam explicar algumas contusões e a demora de recuperação dos atletas. Cleiton Xavier, por exemplo, 'mora' no DP do clube. O assunto é bastante delicado, mas precisa vir a público com informações mais transparentes e perspectivas mais claras e reais. Há 11 jogadores machucados, entre eles Lucas Barrios, que até mandou vir da Argentina um personal trainer particular. Bem o mal, esta decisão do jogador que custou R$ 40 milhões ao Palmeiras/Patrocinador coloca em xeque o trabalho do DM alviverde.

7

Marcelo Oliveira precisa dar melhores condições a Robinho, seu escolhido para conduzir a bola. Da forma com que joga, o meia erra demais e não tem a ajuda dos companheiros, que não se aproximam dele. O meio de campo precisa atuar mais cmpactado, de modo a dar opções e a ficar com a bola, tabelas e triangular, como jogou em parte do primeiro tempo diante do Rosario Central.
Fonte: Estadão

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