Gabriel Jesus relata discussão com Eguren: “Vieram para bater”.


O atacante Gabriel Jesus e o volante Sebastian Eguren se desentenderam durante a vitória por 2 a 1 do Nacional sobre o Palmeiras na noite de quarta-feira, pela Copa Libertadores. De acordo com o jovem, ambos tinham relação cordial no período em que o uruguaio defendeu o Palmeiras.

“Não sou experiente a ponto de suportar tais coisas. Ninguém tem sangue de barata. Quando estávamos perdendo, tive um desentendimento com o Eguren. Na época em que ele estava no Palmeiras, nós nos falávamos bastante. Hoje, ele me xingou e, depois, pediu desculpas porque viu que estava errado”, contou Gabriel Jesus.

Eguren, integrante do Uruguai na Copa do Mundo 2010, defendeu o Palmeiras sem brilho em 2013 e 2014. Aos 35 anos de idade, ele atuou improvisado como zagueiro ao lado de Mauricio Victorino, mais um ex-jogador do time alviverde, e tentou intimidar Gabriel Jesus, de 18 anos.

“Eu não tinha falado nada. Apenas apanhei e o jogador deles foi expulso”, contou o atacante sobre o lance em que o lateral direito Jorge Fucile recebeu o cartão vermelho. “Mas fiquei tranquilo. Mandei beijo e ficaram bravos. Eles vieram para bater, não para jogar bola”, reclamou.

Além de Fucile, expulso aos 43 minutos do primeiro tempo, o atacante Léo Gamalho também recebeu o cartão vermelho, já nos acréscimos da partida. Para completar, Eguren, Fernández, Conde, Romero e López foram advertidos com o amarelo pelo árbitro chileno Enrique Osses.

“Quando você assistir pela televisão, vai ver que a equipe deles veio para bater. Se analisar, deveriam ter uns três expulsos, brincando. A gente tem que colocar na cabeça que aqui dentro quem manda somos nós. Agora, precisamos recuperar fora de casa”, afirmou Gabriel Jesus.

Apesar da superioridade numérica, o Palmeiras foi incapaz de buscar o empate. O time alviverde atacou de forma desorganizada e ficou restrito às conhecidas bolas alçadas na área. Após a derrota contra o Nacional, o técnico Marcelo Oliveira acabou demitido pelo clube.

“Com um a mais, lógico que tínhamos que tocar mais a bola. A gente bateu só três tiros de meta, no restante conseguimos sair jogando. O Alecsandro cabeceia bem, às vezes eu subo também. Todos brigam, então tinha que colocar a bola na área mesmo”, comentou Gabriel Jesus.
Fonte: Gazeta Esportiva

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